Quando se pensa na pessoa com
deficiência, se imagina nas dificuldades, nunca se imagina na capacidade na
potencialidade e nas possibilidades que possa desenvolver, a partir de compreender
e conhecer as suas especificidades inerentes a pessoa humana percebe como se enfrenta os desafios e
conquistas, nas diversas barreiras existentes. Assim, dentro da perspectiva social da
pessoa deficiência podemos afirmar que a pessoa vive no seu
percurso de vida mediante o seu destino de vida, o que impedi biologicamente ou
seja cada pessoa aprende e se desenvolve de acordo do que acessíveis , utiliza
de recursos de informação e comunicação, o que importa é sinalizar que são
pessoas iguais, os outros que fazem a diferença.Os impedimentos enfrentadas por
elas, muitas vezes, são geradas pela
falta de oportunidades, falta estímulos. Assim
é relevante primeiro conhecer o ser humano, no segundo momento
identificar as suas habilidades e desafios, no terceiro momento criar situações
adequar as condições de aprendizagem. Ela pode ser olhada como pessoas diferentes,
sim enquanto aparência, enquanto a forma de comunicação enquanto individuo, mas
iguais as demais pessoas, enquanto capacidade produtiva e relacional, como
enorme potencialidade a ser desenvolvido e com possibilidades de desenvolver
vários trabalhos e serviços de que a sociedade precise, desde que lhes sejam
oferecidas oportunidades e condições necessárias.
O mundo é para todos
domingo, 29 de junho de 2014
segunda-feira, 9 de junho de 2014
ESTRATÉGIAS E RECURSOS QUE POSSA SUPERAR LIMITES DE ATENÇÃO E COMUNICAÇÃO
Instigar as pesquisas sobre estratégias e
recursos inovador para criar situações e ações que contribua com o trabalho do
Atendimento Educacional Especializado AEE, e acrescentar no desenvolvimento da
criança com TGD, Transtorno Global do Desenvolvimento, superando limites e
desenvolver as habilidades.
Partindo, basicamente de buscas e pesquisas no
atendimento de pessoas com deficiências, o Brasil não ficará tão distante de
outros países que priorizam a inclusão.
MISSÃO
Criar
recursos e estratégias para que através da comunicação a criança possa
interagir, compreender o seu meio passando a comunicar com gestos, olhar não
importa como e sim que haja interação em uma convivência social e saudável e
solidaria valorizando a diversidade humana.
RECURSOS:
segundo o dicionário Aurélio, é meio para resolver problema.
ESTRATÉGIA: Significa arte de aplicar os meios
disponíveis ou explorar condições favoráveis com vista a objetivos específicos.
Vejamos que estas duas palavras combinam nas
definições, busca remos atividades afim de estimular nas crianças com TGD,
exposição de materiais pedagógicos utilizados para o desenvolvimento das
habilidades.
1-Atividade a criança pode demonstrar através de
cartões como esta se sentindo: Irritado, Alegre, Triste, surpreso.
O professor poderá usar esse recurso, com
os alunos quando eles chegarem na aula, ou mesmo quando não estiver atento
fazer um questionamento, como você está hoje? Mostrar a gravura com o rosto e
pedir que pegue e mostre. O mesmo será identificado de acordo com o cartão e
começar a atividade de acordo com o emocional.
2 Atividade: Pareamento de letras a vista de uma
figura conhecida.
As estratégias são diversas que pode ser
trabalhado, a oralidade pedir que o identifique, também na escrita se o aluno
já tem habilidade na escrita e com o alfabeto móvel, fazer colocar em cada
espaço da letra, sempre observando a gravura e nome já escrito.
3- Atividade: Conceito Matemático: Grande x Pequeno
Se o principal objetivo é unir
elementos não esquecemos de trabalhar a Matemática dentro do seu contexto, com
materiais concretos que o aluno possa assimilar e identificar os objetos, fazer
a diferença do grande e o pequeno.
Com base nessas estratégias e recursos tem como
objetivo desenvolver a comunicação funcional e melhorar na interação do aluno.
O déficit de comunicação e desenvolvimento de linguagem tardia na aprendizagem.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Informativo Surdocegueira e Deficiência Múltipla
INFORMATIVO
SURDOCEGUEIRA E DEFICIÊNCIAS MÚLTIPLAS
JOZENILDA ALVES DA COSTA
Mediante as definições de surdocegueira e Deficiência Múltipla , o que difere uma temática da outra é a comunicação, pois os mesmos tem dificuldades de comunicar, buscam estratégias. Crianças com surdocegueira costumam apresentar problemas na comunicação e na mobilidade. Podem, também demonstrar reações de isolamento ou de hiperativo. Mas sendo trabalhando precocemente, elas tem oportunidades de interagir com o meio e com as pessoas. Enquanto que as pessoas com deficiência múltipla são os indivíduos com comprometimento acentuados no domínio cognitivo, associados a comprometimentos no domínio ou no domínio sensorial (visão ou audição) e que requerem apoio permanente, podendo com ainda necessita de cuidados de saúde. Por isso contar com atendimento educacional especializado é primordial para a inclusão, para melhorias de qualidade de vida de pessoa surdocega. Vale acrescentar que cada caso é único e cada criança precisa ser estimulada com base em suas habilidades, respeitando o tempo de aprendizagem de cada um. Os estímulos tem de ser precoces assim adquirem comportamentos sociais, para que possam usar os sentidos.
As pessoas Surdocegas “ é aquela que tem uma perda substancial da visão e da audição de tal forma que a combinação das deficiências cause extrema dificuldade na conquista de metas educacionais vocacionais de lazer e sociais.”
Deficiência Múltipla “ é a pessoa que tem duas ou mais deficiências associadas de ordem física, sensorial, mental, emocional ou de comportamento social.” Há necessidades física, médica a paralisia celebral, que compromete a postura e a mobilidade, vem também as necessidades emocionais afeto, atenção, necessidades educativas que é dificuldades na interpretação da informações.
As estratégias para pessoa com deficiência múltipla, deve ser planejadas de forma sistemática, num modelo de colaboração na qual a comunicação seja importante, sempre usando as mãos a sensação, como o som a criança perceba o ritmo e demonstre ou com gritos, choro e sorriso. Devem descobrir a criança com deficiência múltipla as possibilidades que a criança apresenta, quais são as suas necessidades, em vez de destacar suas dificuldades.
É importante que a família seja orientada a manter essa criança, para estimular o resíduo auditiva e visual se houver, se for bebê deve passar informações a ele por meio de toques afetivos, ele deve sentir que é amado e perceber a presença do adulto através da brincadeira.
É difícil imaginar como uma pessoa surdocega se comunica, mas isso é possível. Os mesmos possuem os mais diversas formas de comunicar com Libras- Língua Brasileira de Sinais , colocando a mão sobre a boca e o pescoço do interprete a vibração de sua voz e entender o que está sendo dito. Esse método é chamado de Todoma. Pode escrever na mão do interprete, utilizar o alfabeto móvel para surdos ou Braile , é composto por pontos em relevo. Existe ainda o alfabeto Moon, que substitui as letras por desenhos em relevo e o sistema pictográfico usa símbolos designar os objetos e ações.
Todas essas estratégias servem para o conhecimento da leitura e escrita e cada surdocego adulto tem direito de decidir qual vai ser sua forma de comunicação.
Referências
Ikonomidis, Vula Maria. Apostila Sobre Deficiência Múltipla Sensorial
Serpa, Xinema. Apostila Sobre Comunicação para pessoas com surdocegueira.
Revista nova escola-editora Abril.ano.2013.
quinta-feira, 20 de março de 2014
EDUCAÇÃO ESCOLAR DE PESSOAS COM SURDEZ
A
partir da visão dos direitos humanos do conceito de cidadania fundamentado no
reconhecimento das diferenças e na participação das pessoas. Diante de tantos
debates e discussões a surdez marca a homogeneização, ou seja a eliminação das
diferenças existentes entre os seres humanos ao defender uma sociedade de
iguais.É possível percebemos os avanços existentes e significativos em favor da
educação das pessoas com surdez.
Ao
longo da história da humanidade se tem relatos que as pessoas om surdez eram
vistas com indiferença. Nos últimos anos surgiram muitos teorias e estudos
sobre o desenvolvimento pleno dos potenciais cognitivos lingüísticos emocionais
e sociais desses indivíduos.Devido a
dificuldade do surdo em adquirir uma linguagem nos primeiros anos
reflete em seu desenvolvimento mental, emocional e na interação social,pois
muitos deixam de enfrentar escolas,pois não mais se adptarem a língua de
sinais, usarem gestos.Mesmo com a proposta Bilingue, é um direito da pessoa
surda, mas é negado nas escolas e no contexto em que vive .As opções que se tem
na sociedade, é o oralismo puro e a gestualidade. O que se acorda e que as
escolas, deve ter na sua proposta em ampliar, adquirir o direito do uso do
Bilingue para os alunos com surdez , e que deve ser urgente a aplicação, para
que possa mudar o perfil da educação no Brasil.
Considerando
o contexto que as pessoas com surdez, não possuía conhecimento sobre surdez e
ao mesmo a família, tem a necessidade de participar das políticas.
Em
uma perspectiva para avançar em uma ação política, cultural, social e
pedagógica em defesa as pessoa com surdez, nas escolas comuns, a educação bilíngüe-Língua
Portuguesa/LIBRAS, desenvolve o ensino escolar na Língua modalidade escrita para alunos da escola, os
avanços do tradutor/interprete de Libras e Língua Portuguesa ensino da libras
para os alunos da escola.
A
modalidade Bilíngue é uma proposta de ensino usada nas escolas que buscam
possibilitar aos educandos surdos acesso as duas língua no contexto escolar.
Para
Goldfeld (2002, p.38), o bilinguismo tem como pressuposto básico que:
O surdo deve ser
bilíngue, ou seja deve adquirir como língua materna a língua de sinais , que é considerada a
língua natural dos surdos e, como
segunda língua , a língua oficial de seu país[...] Os autores ligados ao
Biliguismo percebem o surdo de forma bastante diferente dos autores oralista e da Comunicação Total. Para
os bilinguistas, o surdo não precisa almejar uma vida semelhante ao ouvinte,
podendo assumir sua surdez.
QUAL
O PAPEL DA ESCOLA E DA PRÁTICA PEDAGÓGICA?
Toda
a escola deve ofertar material didático acessível para os alunos com PS,
imagens, libras. Ferramentas de comunicação com recursos e serviços que ajudem
a possibilitaram a leitura eliminando barreiras
a aprendizagem.
ATENDIMENTO
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO PARA PESSOAS COM SURDEZ –AEE PS
É
importante situarmos historicamente com as pessoas com surdez , passam a
usufruir os direitos, dentre eles o direito à aprendizagem com igualdade de
condições de acesso aos conteúdos curriculares e ao conhecimento. As pessoas
com deficiência se reposicionam socialmente a partir da tomada de consciência.
A
Declaração dos Direitos Humanos (1948). Essa convenção vem então a afirmar: “A
universalização a indivisibilidade, a interdependência e a relação de todos os
direitos humanos e liberdades fundamentais, bem como a necessidade de garantir que as pessoas com deficiência os cercam
plenamente, sem discriminação”. (Art. 24. Pag., 114).
Dentre esse direitos
está o direito à educação. A aprendizagem em um sistema educacional inclusivo
promovendo o seu desenvolvimento. O AEE PS, deve assegurar que é preciso
garantir e receber apoio para eliminar as barreiras à educação. Está posta pelo
ambiente escolar.
As
relações devem acontecer pra que haja compreensão e entendimento e também a
comunicação. Nesse cenário o que mudou? Foram as ações, garantindo o
Atendimento Educacional Especializado o desenvolvimento profissional, existe
ainda a falta de professores qualificados, porém buscar o recurso do uso de
Libras. A metodologia aplicada no AEEPS, vivencia em levar o aluno aprender a
aprender, pois favorece o aluno, numa abordagem bilíngue.
Nessa
direção, pensar a pessoa surda requer pensar em possibilidade o acesso a
construção do conhecimento, pois a PS,
tem as necessidades igual aos outros. Portanto a potencialidade em aprender
também e a mesma.
REFERÊNCIAS
BRASIL.
Secretaria de Educação Básica. Caderno
de educação especial: a alfabetização de crianças com deficiência: uma proposta
inclusiva. Brasília: MEC, SEB, 2012.
SILVA, Katiene
Symone de Brito Pessoa da. Inclusão escolar de alunos com surdez:
módulo didático 6. Natal/RN: EDUFRN, 2011.
domingo, 8 de dezembro de 2013
Descrição e audiodescrição
O que é audiodesdrição ?
Considero a audiodescrição como uma forma de
leitura reveladora que evoca em seu público uma multiplicidade de sensações e
sentimentos capaz de gerar uma revolução sensitiva muito necessária para a
formação do gosto cinematográfico. Certamente não é
somente o audiodescritor e seu modo de traduzir as imagens que influenciarão a
PcDV, mas a própria linguagem da AD que, por si só, revoluciona os
sentidos."
(Bell Machado- Ponto de Cultura)
A audiodescrição
beneficia tanto as pessoas com deficiência como as pessoas sem deficiência.
Na escola o professor
pode descrever tudo o que acontece na sala de aula contribuindo para a
aprendizagem de todos os alunos independente de sua deficiência.
As imagens abaixo podem ser trabalhadas em diversos
ambientes para despertar nas pessoas o respeito e integrar a pessoa cega ou com
baixa visão no meio em que está inserida e mostrar para todos que por ser
cego ou ter baixa visão não são surdo ou tenham outras deficiências.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Jogos para deficiencia intelectual
"Somos diferentes, mas não queremos ser transformados em desiguais. As nossas vidas só precisam ser acrescidas de recursos especiais".
• Síndrome de Down – alteração genética que ocorre na formação do bebê, no início da gravidez. O grau de deficiência intelectual provocado pela síndrome é variável, e o coeficiente de inteligência (QI) pode variar e chegar a valores inferiores a 40. A linguagem fica mais comprometida, mas a visão é relativamente preservada. As interações sociais podem se desenvolver bem, no entanto podem aparecer distúrbios como hiperatividade, depressão, entre outros.
Jogos para crianças Autistas
Trabalha coordenação motora, linguagem e sílabas.
Material:Eva, tampinhas de garrafa pet, sílabas impressa em papel.
Objetivos: Este jogo pode ser usado numa infinidade de objetivos tanto com letras e números.Psicomotricidade (movimento,corpo,coordenação motora);
linguagem Fonética;
Linguagem Silábica;
Sugestão: pode ser usado tampinhas de cores variadas onde você poderá trabalhar cores .
Jogos de raciocínio para crianças com deficiência intelectual
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
AEE-
Fechamento- Jozenilda
A função do professor da Escola Comum tem um trabalho diferenciado, pois
tem o objetivo de que o aluno tenha uma aprendizagem de acordo com suas
limitações, isso precisa ter conhecimento e também muita dedicação, pois
requer tempo para fazer a diferença.Com a certeza de que os estudos de
caso vem a acrescentar , na nossa vida diária de professor, a cada
experiência de cada colega as discussões vem só acrescentar, tenho
aprendido muito para com a vida profissional e também a vida com ser
humano. o plano do AEE, na escola tem que contemplar em todo o projeto
da escola, pois trabalhar em parcerias isso prioriza a aprendizagem do
aluno que tem seus limites suas deficiências.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Carlos Drummond de Andrade
Eu queria uma escola que cultivasse
a curiosidade de aprender
que é em vocês natural.
Eu queria uma escola que educasse
seu corpo e seus movimentos:
que possibilitasse seu crescimento
físico e sadio. Normal
Eu queria uma escola que lhes
ensinasse tudo sobre a natureza,
o ar, a matéria, as plantas, os animais,
seu próprio corpo. Deus.
Mas que ensinasse primeiro pela
observação, pela descoberta,
pela experimentação.
E que dessas coisas lhes ensinasse
não só o conhecer, como também
a aceitar, a amar e preservar.
Eu queria uma escola que lhes
ensinasse tudo sobre a nossa história
e a nossa terra de uma maneira
viva e atraente.
Eu queria uma escola que lhes
ensinasse a usarem bem a nossa língua,
a pensarem e a se expressarem
com clareza.
Eu queria uma escola que lhes
ensinassem a pensar, a raciocinar,
a procurar soluções.
Eu queria uma escola que desde cedo
usasse materiais concretos para que vocês pudessem ir formando corretamente os conceitos
matemáticos, os conceitos de números, as operações... pedrinhas... só porcariinhas!...
fazendo vocês aprenderem brincando...
Oh! meu Deus!
Deus que livre vocês de uma escola
em que tenham que copiar pontos.
Deus que livre vocês de decorar
sem entender, nomes, datas, fatos...
Deus que livre vocês de aceitarem
conhecimentos "prontos",
mediocremente embalados
nos livros didáticos descartáveis.
Deus que livre vocês de ficarem
passivos, ouvindo e repetindo,
repetindo, repetindo...
Eu também queria uma escola
que ensinasse a conviver, a
coooperar,
a respeitar, a esperar, a saber viver
em comunidade, em união.
Que vocês aprendessem
a transformar e criar.
Que lhes desse múltiplos meios de
vocês expressarem cada
sentimento,
cada drama, cada emoção.
Ah! E antes que eu me esqueça:
Deus que livre vocês
de um professor incompetente.
sábado, 24 de agosto de 2013
Tecnologia Assistiva
O Que É Tecnologia Assistiva ?
Para quem não conhece, a tecnologia assistiva (TA) consiste em recursos que proporcionam acessibilidade a pessoas com necessidades especiais. A criação de tal termo é oriunda de um movimento de inclusão social voltado aos portadores de deficiência, o que inclui um conjunto de recursos e serviços destinados à ampliação de habilidades funcionais. Em termos gerais, a origem da tecnologia é a de facilitar alguns processos na vida, como o transporte – veículos -, a alimentação – talheres e copos -, a comunicação – linguagem, celular, internet.
Então, a TA é destinada a um grupo seleto e pode ser percebida como redução dos limites impostos por deficiências funcionais impostas por situações circunstanciais e/ou pelo envelhecimento. Dentre os objetivos gerais da TA, estão a promoção da independência, o aumento da qualidade de vida, a inclusão social. De modo mais específico, podem ser citadas algumas áreas de utilização da TA:
- Vida Diária: o auxílio é tido em materiais e produtos que facilitam atividades de rotina. Alimentação, vestir-se, banho, necessidades fisiológicas, manutenção da residência.
- Comunicação: recursos que proporcionam a capacidade de expressão e recepção de mensagens em indivíduos limitados por mudez ou surdez. Tais recursos podem ser eletrônicos ou analógicos. Exemplos: pranchas de comunicação, vocalizadores e aplicativos digitais.
- Acessibilidade ao computador: equipamentos de entrada e saída (síntese de voz, Braille), auxílios alternativos de acesso (ponteiras de cabeça, de luz), teclados modificados ou alternativos, acionadores, softwares especiais (de reconhecimento de voz, etc.), que permitem as pessoas com deficiência a usarem o computador.
Pulseira De Pesos
Alguns alunos com sequelas de paralisia cerebral têm o tônus muscular flutuante (atetóide), fazendo com que o processo de digitação se torne lento e penoso, pela amplitude do movimento dos membros superiores na digitação. Um recurso que utilizamos é a pulseira de pesos que ajuda a reduzir a amplitude do movimento causado pela flutuação no tônus, tornando mais rápida e eficiente a digitação. Os pesos na pulseira podem ser acrescentados ou diminuídos, em função do tamanho, idade e força do aluno.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
LEITURA INFORMATIVA: DECRETO Nº 7.611, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011
Presidência da República
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos |
Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências.
|
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA,
no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI,
alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 208,
inciso III, da Constituição, arts. 58 a 60 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, art. 9o, § 2o, da Lei no 11.494,
de 20 de junho de 2007, art. 24 da Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, aprovados por meio
do Decreto Legislativo no 186, de 9 de julho de 2008, com status de emenda constitucional, e promulgados pelo Decreto no 6.949, de 25 de agosto de 2009,
DECRETA:
Art. 1o O
dever do Estado com a educação das pessoas público-alvo da educação
especial será efetivado de acordo com as seguintes diretrizes:
I - garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades;
II - aprendizado ao longo de toda a vida;
III - não exclusão do sistema educacional geral sob alegação de deficiência;
IV - garantia
de ensino fundamental gratuito e compulsório, asseguradas adaptações
razoáveis de acordo com as necessidades individuais;
V - oferta de apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação;
VI - adoção
de medidas de apoio individualizadas e efetivas, em ambientes que
maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, de acordo com a meta de
inclusão plena;
VII - oferta de educação especial preferencialmente na rede regular de ensino; e
VIII - apoio
técnico e financeiro pelo Poder Público às instituições privadas sem
fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação
especial.
§ 1o Para
fins deste Decreto, considera-se público-alvo da educação especial as
pessoas com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e
com altas habilidades ou superdotação.
§ 2o No caso dos estudantes surdos e com deficiência auditiva serão observadas as diretrizes e princípios dispostos no Decreto no 5.626, de 22 de dezembro de 2005.
Art. 2o A
educação especial deve garantir os serviços de apoio especializado
voltado a eliminar as barreiras que possam obstruir o processo de
escolarização de estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
§ 1º Para fins deste Decreto, os serviços de que trata o caput serão
denominados atendimento educacional especializado, compreendido como o
conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos
organizados institucional e continuamente, prestado das seguintes
formas:
I - complementar
à formação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento, como apoio permanente e limitado no tempo e na
frequência dos estudantes às salas de recursos multifuncionais; ou
II - suplementar à formação de estudantes com altas habilidades ou superdotação.
§ 2o O
atendimento educacional especializado deve integrar a proposta
pedagógica da escola, envolver a participação da família para garantir
pleno acesso e participação dos estudantes, atender às necessidades
específicas das pessoas público-alvo da educação especial, e ser
realizado em articulação com as demais políticas públicas.
Art. 3o São objetivos do atendimento educacional especializado:
I - prover
condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e
garantir serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades
individuais dos estudantes;
II - garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
III - fomentar
o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as
barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e
IV - assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e modalidades de ensino.
Art. 4o O
Poder Público estimulará o acesso ao atendimento educacional
especializado de forma complementar ou suplementar ao ensino regular,
assegurando a dupla matrícula nos termos do art. 9º-A do Decreto no 6.253, de 13 de novembro de 2007.
Art. 5o A
União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de
ensino dos Estados, Municípios e Distrito Federal, e a instituições
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, com a
finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado
aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de
ensino regular.
§ 1o As instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos de que trata o caput devem ter atuação na educação especial e serem conveniadas com o Poder Executivo do ente federativo competente.
§ 2o O apoio técnico e financeiro de que trata o caput contemplará as seguintes ações:
I - aprimoramento do atendimento educacional especializado já ofertado;
II - implantação de salas de recursos multifuncionais;
III - formação
continuada de professores, inclusive para o desenvolvimento da educação
bilíngue para estudantes surdos ou com deficiência auditiva e do ensino
do Braile para estudantes cegos ou com baixa visão;
IV - formação
de gestores, educadores e demais profissionais da escola para a
educação na perspectiva da educação inclusiva, particularmente na
aprendizagem, na participação e na criação de vínculos interpessoais;
V - adequação arquitetônica de prédios escolares para acessibilidade;
VI - elaboração, produção e distribuição de recursos educacionais para a acessibilidade; e
VII - estruturação de núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior.
§ 3o As
salas de recursos multifuncionais são ambientes dotados de
equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para a
oferta do atendimento educacional especializado.
§ 4o A
produção e a distribuição de recursos educacionais para a
acessibilidade e aprendizagem incluem materiais didáticos e
paradidáticos em Braille, áudio e Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, laptopscom sintetizador de voz, softwares para comunicação alternativa e outras ajudas técnicas que possibilitam o acesso ao currículo.
§ 5o Os
núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação
superior visam eliminar barreiras físicas, de comunicação e de
informação que restringem a participação e o desenvolvimento acadêmico e
social de estudantes com deficiência.
Art. 6o O
Ministério da Educação disciplinará os requisitos, as condições de
participação e os procedimentos para apresentação de demandas para apoio
técnico e financeiro direcionado ao atendimento educacional
especializado.
Art. 7o O
Ministério da Educação realizará o acompanhamento e o monitoramento do
acesso à escola por parte dos beneficiários do benefício de prestação
continuada, em colaboração com o Ministério da Saúde, o Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome e a Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência da República.
“Art. 9º-A. Para
efeito da distribuição dos recursos do FUNDEB, será admitida a dupla
matrícula dos estudantes da educação regular da rede pública que recebem
atendimento educacional especializado.
§ 1o A
dupla matrícula implica o cômputo do estudante tanto na educação
regular da rede pública, quanto no atendimento educacional
especializado.
§ 2o O
atendimento educacional especializado aos estudantes da rede pública de
ensino regular poderá ser oferecido pelos sistemas públicos de ensino
ou por instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem
fins lucrativos, com atuação exclusiva na educação especial, conveniadas
com o Poder Executivo competente, sem prejuízo do disposto no art. 14.”
(NR)
“Art. 14. Admitir-se-á,
para efeito da distribuição dos recursos do FUNDEB, o cômputo das
matrículas efetivadas na educação especial oferecida por instituições
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, com
atuação exclusiva na educação especial, conveniadas com o Poder
Executivo competente.
§ 1o Serão
consideradas, para a educação especial, as matrículas na rede regular
de ensino, em classes comuns ou em classes especiais de escolas
regulares, e em escolas especiais ou especializadas.
§ 2o O
credenciamento perante o órgão competente do sistema de ensino, na
forma do art. 10, inciso IV e parágrafo único, e art. 11, inciso IV, da
Lei no 9.394, de 1996, depende de aprovação de projeto pedagógico.” (NR)
Art. 9o As
despesas decorrentes da execução das disposições constantes deste
Decreto correrão por conta das dotações próprias consignadas ao
Ministério da Educação.
Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 17 de novembro de 2011; 190o da Independência e 123o da República.
DILMA ROUSSEFF
Fernando Haddad
Este texto não substitui o publicado no DOU de 18.11.2011 e republicado em 18.11.2011 - Edição extraFernando Haddad
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