A
partir da visão dos direitos humanos do conceito de cidadania fundamentado no
reconhecimento das diferenças e na participação das pessoas. Diante de tantos
debates e discussões a surdez marca a homogeneização, ou seja a eliminação das
diferenças existentes entre os seres humanos ao defender uma sociedade de
iguais.É possível percebemos os avanços existentes e significativos em favor da
educação das pessoas com surdez.
Ao
longo da história da humanidade se tem relatos que as pessoas om surdez eram
vistas com indiferença. Nos últimos anos surgiram muitos teorias e estudos
sobre o desenvolvimento pleno dos potenciais cognitivos lingüísticos emocionais
e sociais desses indivíduos.Devido a
dificuldade do surdo em adquirir uma linguagem nos primeiros anos
reflete em seu desenvolvimento mental, emocional e na interação social,pois
muitos deixam de enfrentar escolas,pois não mais se adptarem a língua de
sinais, usarem gestos.Mesmo com a proposta Bilingue, é um direito da pessoa
surda, mas é negado nas escolas e no contexto em que vive .As opções que se tem
na sociedade, é o oralismo puro e a gestualidade. O que se acorda e que as
escolas, deve ter na sua proposta em ampliar, adquirir o direito do uso do
Bilingue para os alunos com surdez , e que deve ser urgente a aplicação, para
que possa mudar o perfil da educação no Brasil.
Considerando
o contexto que as pessoas com surdez, não possuía conhecimento sobre surdez e
ao mesmo a família, tem a necessidade de participar das políticas.
Em
uma perspectiva para avançar em uma ação política, cultural, social e
pedagógica em defesa as pessoa com surdez, nas escolas comuns, a educação bilíngüe-Língua
Portuguesa/LIBRAS, desenvolve o ensino escolar na Língua modalidade escrita para alunos da escola, os
avanços do tradutor/interprete de Libras e Língua Portuguesa ensino da libras
para os alunos da escola.
A
modalidade Bilíngue é uma proposta de ensino usada nas escolas que buscam
possibilitar aos educandos surdos acesso as duas língua no contexto escolar.
Para
Goldfeld (2002, p.38), o bilinguismo tem como pressuposto básico que:
O surdo deve ser
bilíngue, ou seja deve adquirir como língua materna a língua de sinais , que é considerada a
língua natural dos surdos e, como
segunda língua , a língua oficial de seu país[...] Os autores ligados ao
Biliguismo percebem o surdo de forma bastante diferente dos autores oralista e da Comunicação Total. Para
os bilinguistas, o surdo não precisa almejar uma vida semelhante ao ouvinte,
podendo assumir sua surdez.
QUAL
O PAPEL DA ESCOLA E DA PRÁTICA PEDAGÓGICA?
Toda
a escola deve ofertar material didático acessível para os alunos com PS,
imagens, libras. Ferramentas de comunicação com recursos e serviços que ajudem
a possibilitaram a leitura eliminando barreiras
a aprendizagem.
ATENDIMENTO
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO PARA PESSOAS COM SURDEZ –AEE PS
É
importante situarmos historicamente com as pessoas com surdez , passam a
usufruir os direitos, dentre eles o direito à aprendizagem com igualdade de
condições de acesso aos conteúdos curriculares e ao conhecimento. As pessoas
com deficiência se reposicionam socialmente a partir da tomada de consciência.
A
Declaração dos Direitos Humanos (1948). Essa convenção vem então a afirmar: “A
universalização a indivisibilidade, a interdependência e a relação de todos os
direitos humanos e liberdades fundamentais, bem como a necessidade de garantir que as pessoas com deficiência os cercam
plenamente, sem discriminação”. (Art. 24. Pag., 114).
Dentre esse direitos
está o direito à educação. A aprendizagem em um sistema educacional inclusivo
promovendo o seu desenvolvimento. O AEE PS, deve assegurar que é preciso
garantir e receber apoio para eliminar as barreiras à educação. Está posta pelo
ambiente escolar.
As
relações devem acontecer pra que haja compreensão e entendimento e também a
comunicação. Nesse cenário o que mudou? Foram as ações, garantindo o
Atendimento Educacional Especializado o desenvolvimento profissional, existe
ainda a falta de professores qualificados, porém buscar o recurso do uso de
Libras. A metodologia aplicada no AEEPS, vivencia em levar o aluno aprender a
aprender, pois favorece o aluno, numa abordagem bilíngue.
Nessa
direção, pensar a pessoa surda requer pensar em possibilidade o acesso a
construção do conhecimento, pois a PS,
tem as necessidades igual aos outros. Portanto a potencialidade em aprender
também e a mesma.
REFERÊNCIAS
BRASIL.
Secretaria de Educação Básica. Caderno
de educação especial: a alfabetização de crianças com deficiência: uma proposta
inclusiva. Brasília: MEC, SEB, 2012.
SILVA, Katiene
Symone de Brito Pessoa da. Inclusão escolar de alunos com surdez:
módulo didático 6. Natal/RN: EDUFRN, 2011.